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Os cristãos e a indústria do entretenimento I

por: Ivor Myers

Vou começar compartilhando com vocês o meu testemunho. Nasci na Jamaica e saí de lá quando tinha cinco anos de idade. 

Quando nos mudamos para a cidade de Nova York, fomos envolvidos em alguma coisa chamada cultura Hip-Hop. Quantos de vocês sabem o que é isso, música Rap e cultura Hip-Hop?

Meu irmão mais novo e eu, particularmente, simplesmente absorvemos essa cultura: dança break, vestimenta e todas essas coisas da cultura Hip-Hop. Quando entramos para o colégio estávamos tão envolvidos com a indústria Hip-Hop, que decidimos criar um grupo Hip-Hop composto de quatro jovens do sexo masculino.

Ao invés de fazer o que todo mundo deveria fazer em uma escola, estávamos focados em ficar ricos e famosos. Isto aconteceu em 1993. Assinamos contrato com a gravadora EMI. Quantos conhecem a gravadora de discos EMI? E o contrato com a gravadora renderia uns $700 a $850 mil dólares americanos.

Acreditamos que nos tornaríamos famosos e saímos da escola. Quando saímos da escola, uns vinte ou trinta jovens saíram da escola junto conosco. Quantas pessoas formavam o nosso grupo? Quatro. Decidimos que iríamos viver o estilo de vida que assistíamos na TV.

E foi o que fizemos. Fomos para Nova York e lá adquirimos uma casa. Começamos a colocar em prática tudo o que havíamos planejado: não fazíamos nada durante o dia todo e permanecíamos acordados fumando maconha e bebendo. Naquele tempo usávamos tranças, brincos, pulseiras, “correntões”, calças folgadas e tudo o mais.

Quando estávamos no meio do trabalho de gravação do nosso primeiro álbum, fomos apresentados à verdade da Igreja Adventista do Sétimo Dia através de outro jovem. As coisas que começamos a aprender deste novo jovem não representavam o que ele era. Naquele tempo aquele jovem não praticava o que ele sabia, mas ele tinha muito conhecimento da verdade. Então, aquele jovem começou a morar conosco. Aquela casa em que morávamos, onde jovens ficavam fumando maconha e bebendo, foi se transformando numa casa onde jovens passavam noites estudando a Palavra de DEUS, mas ainda fumando maconha e bebendo.

DEUS começou a trabalhar em nós. Estávamos tão animados com a nossa decisão que não permanecemos muito tempo em um grupo de Hip-Hop tradicional. Decidimos colocar as três mensagens angélicas dentro da nossa música.

E lá estávamos nós, com todo aquele visual, aparecendo em famosos programas de televisão como MTV, Rap City e outros com nossas Bíblias nas mãos. Éramos o primeiro grupo de Hip-Hop a falar sobre Jesus Cristo. Íamos para boates e perguntávamos quem queria saber o significado do homem do pecado; e mãos se levantavam diante de nós e naquelas mãos havia cigarros, drogas, bebidas alcoólicas, etc.

E no outro dia saíamos para distribuir material informativo sobre a verdade bíblica. Íamos de casa em casa e trabalhávamos entusiasmados por compartilhar aquilo que tínhamos aprendido. Então, um novo estágio começou. O Senhor falou comigo e com meu irmão sobre alguma coisa que estávamos fazendo. O Senhor começou a nos convencer sobre aquilo que pensávamos que estava glorificando a Ele.

E tivemos que encarar uma coisa. Tínhamos abandonado a escola, tínhamos assinado um contrato milionário com a EMI Records, e agora tínhamos que tomar uma decisão. Meus pais imploraram para que não abandonássemos a escola e não os ouvimos, porque queríamos ser famosos e populares. Quando eu e meu irmão nos tornamos adventistas, meus pais pensaram que estávamos loucos. Quando colocamos mensagens bíblicas em nossas músicas, eles suspeitaram mais ainda que nós estivéssemos loucos. Mas quando dissemos a eles que estávamos convencidos que não mais poderíamos fazer parte da indústria do entretenimento, eles disseram: Epa! Vocês estão pregando o cristianismo? Então dissemos: Desistimos do contrato de um milhão de dólares com a EMI Records. Aí eles pensaram: Meus filhos estão loucos! Agradeço ao Senhor, porque minha mãe e meu pai se batizaram na IASD.


Quero compartilhar com vocês, esta manhã, alguma coisa que Deus tem me ensinado sobre o que chamo de "buraco negro". Quero preparar vocês com uma pergunta, uma pergunta bíblica: Quantos de vocês conhecem alguém que esteja lutando contra encantamentos? Deixe-me ver as mãos de vocês. Quem conhece um feiticeiro? Ninguém? Vejo uma mão, três mãos. Ok.

Tem outra pergunta que quero fazer: Quem quer lutar frente a frente contra a feitiçaria? Se vocês tivessem que lutar contra um feitiço, qual a primeira coisa que vocês fariam? Vamos lá cristãos, vocês orariam? Quantos orariam como nunca antes oraram?

Quando menciono a palavra encantamento, o que vem à mente de vocês? Feitiçaria, e o que mais? Correto. Apocalipse 18, verso 23. A Bíblia diz: 'Também jamais em ti brilhará a luz da candeia, nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá (a Bíblia está falando aqui sobre Babilônia em particular), pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pelas tuas feitiçarias'. A Bíblia diz aqui que todas as nações, todos foram enganados pela sua feitiçaria. Quantos são todos? Todos significa todo o mundo.

Todo o mundo será enganado. Nos últimos dias todo o mundo estará perdido por causa do envolvimento com feitiçaria. Permitam uma consideração aqui. Quando perguntei quantos conheciam alguém que estaria lutando contra feitiçaria, quantos levantaram a mão? Três. Então, a Bíblia está errada?

A palavra aqui é sorcery (feitiçaria). Quero que vocês digam esta palavra junto comigo. A grande palavra aqui para feitiçaria é 'fármaco'. Vocês podem dizer esta palavra comigo? 'Fármaco'. O Senhor agora irá abrir nossos olhos de maneira surpreendente. O que nós entendemos por 'fármaco'? Drogas. E não pensem que estou dizendo que drogas são feitiçarias, mas 'fármacos' são drogas e a definição para esta palavra é qualquer coisa que entorpece a mente e nos impede de seguir a vontade e a lei de Deus.

Qualquer coisa. O que foi que eu disse? Qualquer coisa que entorpeça a mente e nos impeça de seguir a vontade e a lei de Deus. Agora ampliemos um pouco a nossa perspectiva sobre o significado bíblico da palavra feitiçaria. Pergunto: maconha, cocaína, crack e todo o tipo de droga entorpece a mente? Se isto entorpece a mente, isto impede seguir a vontade e a lei de Deus.

Novamente, faço a mesma pergunta: Alguém aqui conhece alguém que esteja lutando contra feitiçaria? Eu acredito que o Diabo usa a indústria do entretenimento e a música que enfeitiça para entorpecer a mente das pessoas. Se você conhece alguém que 'está nessa', saiba que isto é feitiçaria.


E ainda podemos ir mais e mais fundo nestas questões, irmãos e irmãs. O álcool pode entorpecer a mente? Então, alguém que bebe não será capaz de seguir a vontade e a lei de Deus. Vocês sabem o significado da palavra álcool? Irmãos e irmãs, permitam que eu mostre a vocês que a razão pela qual algumas coisas são tão difíceis de 'quebrar', é que não estamos lidando com um poder natural, mas sim, com um poder sobrenatural. 

A televisão pode entorpecer a mente? SIM. Então, a pessoa não poderá seguir a vontade e a lei de Deus. Novamente faço a vocês a mesma pergunta: Alguém aqui conhece alguém que esteja lutando contra a feitiçaria? Qualquer coisa que entorpeça a mente impede a pessoa de seguir a vontade e a lei de Deus. Este programa está direcionando mentes para o poder de Deus, e não para longe dEle.

A música pode entorpecer a mente? Então, a pessoa não seguirá a vontade e a lei de Deus. Irmãos e irmãs, nós estamos lutando contra a feitiçaria todos os dias. Quando perguntei quantas pessoas aqui estavam orando como nunca contra a feitiçaria, e quantos conheciam alguém que estaria lutando contra feitiçaria, inicialmente verificamos que apenas três mãos levantaram. Mas todos nós estamos em luta contra feitiçaria diariamente. A razão pela qual nós não oramos como nunca contra este poder, é porque todas as nações e todas as pessoas estão sendo enganadas por este poder encantador da feitiçaria.

Estamos todos expostos à feitiçaria. Nossas crianças estão expostas à feitiçaria, e estamos tratando isto como se fosse uma coisa natural. Aí, fazemos uma simples oração natural. O que significa fazer uma oração sobrenatural? Se você vê alguém mergulhado em álcool, em drogas e em música mundana, você classificará isto de indústria do entretenimento; e é sobre isso que estou falando. Drogas, álcool e música mundana, todas estas coisas são planejadas para afastar as nossas mentes de Deus.

Vamos entender o que significa a palavra “entretenimento” (entertainment). Enter (entrar) + taint (envenenar) + ment (ação mental): Entrar em um estado de envenenamento mental, e ficar neste estado. Isto é possível? Em Hebreus, capítulo 13, versos 1 e 2, diz que precisamos ter cuidado com coisas que nos divertem, porque alguns têm estado a se entreter com anjos maus sem perceber isto.

O significado mais profundo de “entertainment” é hospedar e convidar. Então, é possível que através da indústria do entretenimento estejamos hospedando, convidando anjos maus. Chamo a indústria do entretenimento de 'buraco negro'. Vocês sabem o que é um 'buraco negro'? É um buraco de onde nada consegue sair, nem mesmo a luz.

Irmãos e irmãs, muitos de nós, e não somente os jovens, estamos sendo sugados para dentro do 'buraco negro'; estamos perdendo jovens para o 'buraco negro'. Mas, queridos irmãos, há boas notícias. A boa notícia é que há um caminho de escape do 'buraco negro'. Sou um daqueles que escapou e estou vivo para falar sobre isso. Por favor, leiam em suas Bíblias, Apocalipse capítulo 12, verso 9. O texto diz: 'E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, chamada Diabo e Satanás, que engana todo o mundo. Ele e seus anjos foram lançados à terra'.

Por que Satanás foi expulso do Céu e atirado para a Terra? Isaías capítulo 14, versos 12 a 14 nos conta que Satanás queria ser como Deus; que Satanás queria ser melhor e maior do que Deus. Posso até mesmo afirmar que Satanás queria ser mais popular e famoso do que Deus. Vocês percebem, irmãos e irmãs, que a vontade de querer ser mais famoso do que alguém significa querer ser adorado? E que esta vontade tem origem em Satanás? Vocês percebem que esta vontade é a motivação de todas as pessoas que entram no 'buraco negro'. Eu queria ser famoso.

Viajando pelos Estados Unidos vejo pessoas fazendo isto. O que elas estão fazendo? Elas estão adorando e não sabem disso. Mas elas estão em adoração. Os anjos maus foram expulsos, porque queriam ser mais famosos do que Deus. Quando Jesus veio a este mundo, a Bíblia relata isto, Ele humilhou a Si mesmo. Sendo Deus, não Se exaltou.

Pergunto a vocês: Essas estrelas foram expulsas para onde? Para este mundo e, naturalmente, estão fazendo aqui a mesma coisa que fizeram no Céu. Falo em 'estrelas', porque lemos em Apocalipse capítulo 12, verso 4 que 'sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, lançando-as sobre a terra...'. Essas 'estrelas', claro, estão fazendo a mesma coisa aqui neste mundo. Elas estão encorajando homens e mulheres a chamarem a si mesmos de estrelas. Por isso existem 'estrelas' do futebol, do cinema, do basquete, da música e nós estamos adorando estas estrelas, irmãos e irmãs.

Dizemos que astrologia é uma coisa ruim, e aprendemos sobre isto. Não queremos ter nossas vidas conduzidas pelas estrelas, não queremos ser 'star gazers' (seguidores de estrelas). Por isso pregamos sobre crenças em estrelas e ensinamos que elas são uma forma de feitiçaria. É possível que Satanás esteja enganando mesmo a nós; é possível que mesmo que não aceitemos astrologia em nossas vidas, nós possamos estar envolvidos por ela, a partir do momento que conversamos sobre ela ou apreciamos alguma coisa referente a ela.

A Bíblia relata que estrelas foram expulsas para a Terra, e alguém me disse que a casa delas é Hollywood. Irmãos e irmãs, isto não é uma coincidência. A cidade dos anjos maus é Hollywood. Los Angeles é a casa das 'estrelas'. A pergunta a vocês é: Quais estrelas? Todas as estrelas que foram expulsas do Céu. E lá é a capital, é o lugar em que há a maior influência delas sobre o mundo. Vocês percebem isso?

Quantos sabem quem é o pai de Hollywood? Ou conhecem a história do nome 'Hollywood'? Quantos sabem o significado da palavra 'Hollywood'? holly (santo) + wood (madeira). Este nome tem origem em uma árvore que existia naquele local usada pelos índios em feitiçaria, colocando as pessoas para dormir. A árvore 'santa' tinha atraentes frutos vermelhos que eram agradáveis aos olhos e pareciam bons, mas eram venenosos. Esses frutos eram usados para tornar mais confortável a passagem das pessoas para a morte.

Irmãos e irmãs, tudo isto não é uma simples coincidência. Hollywood é o mundo mágico do Diabo e é através desse mundo mágico que o Diabo está fazendo as pessoas adormecerem; levando-as para longe da conexão com Deus. Quando Satanás usa o entretenimento para enfeitiçar e possuir as pessoas, elas ficam possuídas; quando Satanás trabalha através do entretenimento, vocês acham que ele aparece e diz 'Oi, eu sou o demônio?' Claro que não. O que ele faz? Ele usa o encantamento da mídia, porque ele sabe que, se as pessoas de Deus o identificassem como demônio, elas fugiriam dele.

Satanás usa a 'media' (mídia) e, o mais impressionante, é que quando pensamos no plural desta palavra temos a palavra 'medium'. Pode ser que o Diabo esteja usando a mídia, como um médium, para nos entreter, para nos possuir. 

Vocês conhecem a definição que está no dicionário para a palavra 'amuse' (divertir, entreter)? É o enganar, distraindo a atenção. Estamos sendo divertidos nos dias de hoje pelo Inimigo das almas na igreja de Deus. Os jovens estão sendo entretidos. Deus condena isto.

Deus condena 'channeling' (mediunismo) em Sua Palavra. Vocês sabem o que é isso? É a habilidade de se comunicar com os mortos através de um médium (um 'channel' – canal). Pode ser que o Diabo tenha um canal para nós. Pode ser que o Diabo esteja comunicando seu caráter para nós através dos diversos canais que eu e você assistimos. Vocês percebem que Satanás quer comunicar o caráter dele para nós? Quando vamos à igreja levamos conosco essas características e por isso não conseguimos interagir uns com os outros. Por causa desse mecanismo satânico ficamos programados.

Programados. O que isto significa? Isto significa alguém ou alguma coisa que está em programação. Quando assistimos a um programa, percebemos que de alguma maneira algo está acontecendo. Estamos sendo programados pelos programas do inimigo. O que é controle remoto? É uma forma de controle a distância. O Inimigo tem um controle remoto para muitos de nós. E a ideia é não percebermos isto. Então dizemos: Não vejo nada de errado com isso ou aquilo. Ninguém está me controlando.

Uma das coisas que Satanás tem feito é cegar nossa habilidade de discernir entre o que é bom e o que é mau para nós. Estamos considerando coisas que são boas, por exemplo bons sermões, como se fossem más; e coisas que são más, como se fossem boas. Leia mais em "Os cristãos e a indústria do entrentenimento II".

Ivor Myers é ex-integrante do grupo norte americano de hip-hop Boogiemonsters e autor do livro Novo Ritmo (Casa Publicadora Brasileira, 2012). O texto aqui apresentado foi extraído de uma de suas palestras


"Não amem o mundo, nem o que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai. Nada que está no mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso vem do mundo. O mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas desejam, porém quem faz a vontade de Deus vive para sempre." I João 2:15-17

A música e o sobrenatural II

No texto a seguir, Louis R. Torres, ex-baixista da histórica banda de rock and roll Bill Haley and the Comets, descreve experiências com música e ocultismo, apresentando evidências históricas que apontam a origem e a trajetória de elementos rítmicos característicos na música popular contemporânea e sua ligação com o paganismo. 

"India, uma dançarina que excursionava com a banda de rock que eu participei no passado, caiu ao chão com um baque surdo. O cântico africano que estávamos tocando, havia produzido seu efeito. Ela agora estava convulsionando e espumando. 

"Após as convulsões e outros sintomas anormais, India respirou fundo e quedou-se imóvel. Alguns minutos se passaram; ela voltou a si, mas sem poder falar. Ela estava, aparentemente, em um transe. Pegou uma caneta e escreveu uma mensagem de alerta sobre a viagem que estávamos planejando.

"Algumas vezes, quando tocávamos este cântico africano, após passar pelo mesmo quadro convulsivo, India voltava de seu transe falando com uma voz estranha e diferente da sua.

"Conhecendo a forma que India reagia a este cântico africano, tocávamos a música apenas para nos divertirmos com as reações dela. Somente após me tornar cristão, foi que percebi dois fatos a respeito da experiência dela: primeiro, o quão sádicos nós fomos ao explorar a fraqueza dessa garota desafortunada, e segundo, o que India experimentava era uma possessão demoníaca.

"Conforme estudei música e seus poderosos efeitos nas pessoas, minha atenção se voltou para os polirritmos (ou síncopes complexas) que eu costumava tocar com tanto entusiasmo. O estudo dos doutores Bird e Brekenridge revelou que os polirritmos típicos do Rock, Jazz e Blues e outros estilos desse tipo de música, causaram desordens nos neurônios de cobaias de laboratório. Mas o que o estudo não pôde revelar foram as implicações espirituais desse tipo de música. 

"A experiência de India não foi isolada. Milhares de pessoas têm sido vitimadas pela música polirrítmica. A história revela que o uso de ritmos sincopados, com sua habilidade para alterar estado de consciência, descende do Egito antigo. É no Egito antigo que os historiadores encontraram a origem da música de percussão sincopada e seus usos. Nos templos, os sacerdotes utilizavam intencionalmente síncopes complexas para induzir transes e outras perturbações[1].

"Os primeiros percussionistas aprenderam a induzir respostas psicológicas, desde êxtases e alucinações até convulsões e estados de inconsciência[2].

"Essa forma de adoração pagã foi, com o passar do tempo, transportada para a África Central, onde fincou raiz em Duhomy, conhecido hoje como Republica Democrática do Congo[3]. Duhomy (ou Congo) se tornou o centro da religião vodu. Os participantes eram impulsionados pelas batidas rítmicas. Na dança do ventre, ombros, nádegas, barriga e tórax eram separadamente ou simultaneamente sacudidos ou contorcidos, ou movimentados de alguma forma[4].

"Através do comércio de escravos, essa música de adoração ao demônio, com sua batida ininterrupta, foi transportada para a ilha de Hispaniola, no Caribe. Ali, novamente, fincou raízes. Hoje, o vodu continua a ser praticado no Haiti, que ocupa o terço oeste da ilha de Hispaniola, e na Republica Dominicana, que ocupa o restante da ilha.

"Com a continuidade do tráfico de escravos, esse ritmo foi levado para os Estados Unidos, e New Orleans se tornou o lar para o 'rufar' dos tambores e a dança extravagante que o acompanhava. Os turistas brancos foram avidamente atraídos.

"Ao mesmo tempo, enquanto os polirritmos egípcios estavam adentrando no sul da América, um outro tipo de música tinha estado a desbravar seu caminho através do Atlântico para o norte do país. Europeus brancos, desejosos de escapar da perseguição religiosa, trouxeram sua música para a Nova Inglaterra, juntamente com sua religião.

"Enquanto a música pagã era baseada em polirritmos e dedicada à adoração de deuses demoníacos, os europeus trouxeram uma música composta de harmonia e melodia. Sua música melódica simples era usada para adorar o Deus verdadeiro.

"A música cristã européia avançou em direção a oeste e sul dos EUA. Enquanto isso, no sul, a música para adoração vodu estava sofrendo uma mutação. Embora muitos escravos tivessem se tornado cristãos, outros escravos mantiveram suas crenças e práticas pagãs. Muitas de suas práticas pagãs foram oprimidas pelos brancos, mas seus ritmos continuaram a ser utilizados. Quando expostos à música branca, muitos destes escravos detestaram o que parecia a eles como uma música com carência de ritmo. Entretanto, essa exposição à música branca teve seu efeito. Com o passar do tempo, escravos e ex-escravos começaram a misturar a pulsação rítmica tradicional com a melodia e harmonia. Esta mistura tomou forma própria e passou a ser conhecia como “gospel”. 

"No campo secular, os instrumentos de sopro europeus (oboé, clarinete, etc.) começaram a produzir novos sons ao caírem nas mãos dos negros americanos. Esses novos sons eram frequentemente criados como um grito contra a opressão branca.

"O poeta e escritor negro LeRoi Jones observou certa vez que os intérpretes faziam com que os instrumentos soassem deliberadamente “amusicais”, o mais não-branco possível, numa reação à delicadeza e legitimidade que estavam se misturando à música instrumental negra[5].

"Desta nova transformação surgiram novos estilos musicais como Blues e Jazz. A música branca também passava por transformações no norte, onde as “big bands” introduziram novos ritmos aos salões de dança brancos. “Boogie woogie” e outras músicas similares se tornaram a ordem do dia. As mulheres eram arremessadas, rodopiadas e giradas, obedecendo a ditadura do tambor.

"Na arena religiosa, o gospel começou a chamar atenção de alguns brancos. Pessoas como Elvis Presley, que costumava frequentar apresentações de corais gospel de negros, ficou impressionado com o balanço do novo ritmo[6].

"Ao mesmo tempo, novamente no norte, um novo estilo musical estava surgindo. Em meados dos anos 50 o R&B (rhythm and blues) tornou-se bastante popular, não apenas entre os negros das cidades, mas também com os adolescentes e jovens brancos. Imediatamente, os músicos brancos adaptaram os métodos e o vocabulário do R&B aos seus próprios interesses. Em Chester, Pennsylvania, um grupo musical branco, chamado Bill Haley and the Comets (no qual toquei baixo elétrico por algum tempo), adotou o novo ritmo, o que lhe rendeu o título de “O Pai do Rock and Roll”. Impulsionado pelo filme Blackboard Jungle, a versão de Bill Haley para “Rock around the clock” tornou-se instantaneamente um sucesso entre a juventude branca. Promovido por Allan Freed, disc jockey de Cleveland, Ohio, o novíssimo rock and roll tornou-se a norma entre a juventude americana. Ele se espalhou rapidamente para muitos países e, hoje, sua batida incessante é sentida mundialmente. Um tipo de música capaz de transcender a todas as culturas. 

"Durante a década de 50 e começo dos anos 60, muitos dos músicos de rock que haviam crescido nos bancos da igreja incorporaram o novo estilo às suas performances. Sua música pseudo-religiosa, com suas batidas de fundo, foram introduzidas em canções seculares. A música “You saw me crying in the Chapel” cantada por Elvis Presley, “My Prayer” pelos Platters, “People Get Ready, There’s a Train That’s Coming” do grupo Impressions (cujo cantor principal era Curtis Mayfield, um cantor gospel de Chicago), e “He” dos Righteous Brothers, cada uma delas alcançou o primeiro lugar nas paradas de sucesso. Mais tarde, “God Bless You, Please, Mrs. Robinson, Jesus Loves You More Than You Can Know“, de Simon and Garfunkel, e “To Everything Turn, Turn, Turn“ (baseado em Eclesiastes, capítulo 3) do grupo Birds, todas bastante populares, tornaram-se repertório de muitas boates e danceterias. Lembro-me de ter cantado ou tocado estas canções à noite, em bares, boates e danceterias cheias de fumaça de cigarro, bebidas alcoólicas e dançarinas de strip tease.

"No começo dos anos de 70, um fenômeno bastante sinistro começou a acontecer. Uma enxurrada dessa música pretensamente 'religiosa' começou a aparecer dentro das igrejas cristãs. [...] Práticas estranhas, que a Bíblia condena como tradições vãs e idólatras, o que inclui a música usada para preparar pessoas para orgias nos templos, produzindo êxtase e alucinações oferecidas a deuses demoníacos, são agora chamadas de música de Deus, que ninguém é capaz de reprovar."

Fonte: Adventists Affirm. Vol 13, Nº 1. Primavera de 1999, pp. 17-20. via Música Sacra e AdoraçãoTradução: Fábio Araújo Martins – Janeiro de 2005.


"No passado vocês já gastaram tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria repugnante." I Pedro 4:3

"Afastem-se de toda forma de mal." I Tessalonicences 5:22




[1] Pennethorne Hughes, Witchcraft (Londres: Longman Green, 1965), p. 23; citado em Ismael Reed, Mumbo Jumbo (Nova Iorque: Doubleday, 1972), p. 191.
[2] Michael Segell, “Rhythmitism”, Americam Health, Dezembro de 1988, pp. 19, 37.
[3] Marshall Stearn, The Story of Jazz (Nova Iorque: Oxford University, 1956), p. 20.
[4] Louis and Carol Torres, Notes on Music (St. Marie’s, ID: LMN Publishers, 1993), p. 36.
[5] The Sun Herald (Australia), 19 de Março de 1989, p. 148.
[6] “How Blacks Invented Rock and Roll”, Ebony, Janeiro de 1997, p. 56.

Uma análise da Nova Era na música

por: Dr. Wolfgang Hans Martin Stefani

A música é a linguagem internacional. E se o inimigo da nossa alma têm a intenção de arrasar o mundo com a sua falsa mensagem, não pode passar por alto a poderosa influência da música. Ele é um mestre da música e da composição, estando sob a sua responsabilidade a música celestial antes da sua queda. Nas últimas três décadas o movimento da Nova Era tem se espalhado por todo o mundo, principalmente através da música.

Os Beatles: arautos da Nova Era

Talvez o grupo mais famoso e influente da década de 1960 tenha sido os Beatles, de Liverpool, Inglaterra. O grupo (Ringo Starr, na bateria, Paul McCartney, no baixo, John Lennon e George Harrison, nas guitarras), teve bastante influência no rock norte americano e na música rítmica e melancólica do seu tempo. No começo da carreira deles, o estilo musical era muito parecido ao da música dos anos 50, músicas que incluíam “Quero segurar a tua mão”, “Quer saber um segredo” e “Por favor me agrade”. Mais tarde cantaram outras músicas mais tradicionais, tais como “Ontem”, “Michelle” e “Eu a amo”. 

No ano de 1967, os Beatles estavam envolvidos nas drogas. No ano seguinte John foi acusado de posse de drogas e recebeu uma multa. George e sua esposa foram detidos pelo uso de maconha. Não somente usavam drogas, mas também algumas das suas músicas, tais como “Lucy in the Sky with Diamonds” (Lucy no Céu com Diamantes, na qual as suas iniciais são LSD) os condenavam.

Das drogas ao hinduísmo

Das drogas se voltaram para o hinduísmo. George Harrison e sua esposa Pattie foram os que primeiro se interessaram no hinduísmo e na sua música. Isto fez com que em 1966 ficassem encorajados a visitar a Índia, onde George estudou cítara com Ravi Shankar. Enquanto estavam ali, conheceram o dirigente espiritual Shankar. Também viajaram para Varanasi, a antiga Benares, no rio Ganges, uma das cidades mais sagradas da Índia, onde assistiram a um festival religioso de três dias. O que viram e escutaram em Varanasi deixou neles uma profunda impressão espiritual. Logo que regressaram à Inglaterra começaram a estudar a religião hindu. Em fevereiro de 1967, Pattie se uniu ao movimento de Regeneração Espiritual, onde aprendeu meditação transcendental. Enquanto isso, George devorava os livros sobre o hinduísmo e compartilhava seus conhecimentos com os outros membros do grupo.

No meio de agosto de 1967, Maharishi Mahesh Yogh, visitou Londres para conferenciar em publico sobre a meditação transcendental, o que teve profunda influencia nas suas vidas. Um dos efeitos concretos foi que abandonaram as drogas e a substituíram com meditação. John comentou: "se tivesse conhecido Maharishi antes de ter usado LSD, não a teria usado". Paul mais tarde disse: “neste momento estou encontrando na meditação o que procurava, espero obter mais da meditação, para não precisar mais de drogas…” e Ringo tinha uma preocupação mais proselitista quando disse: "espero que os fanáticos se dediquem à meditação no lugar das drogas”. Este “despertar espiritual” como eles o consideravam, se fez presente na sua música e os Beatles se converteram nos primeiros “cantores evangélicos” da crença hindu da Nova Era.

George Harrison e Hare Krishna

Em seu disco de 1970, All Things Must Pass, George Harrison introduziu uma música dedicada a Hare Krishna, intitulada My Sweet Lord (Meu Doce Senhor). No entanto, mais tarde a revista Upbeat publicou as seguintes palavras de George:

"A ideia por trás de My Sweet Lord é pegar as pessoas de surpresa, parecendo uma música popular. O importante era não ofendê-las, aí coloquei no coro “aleluias”, de maneira que quando chegasse o nome Hare Krishna, já estivessem na armadilha, marcando o ritmo com os pés e cantando junto “aleluia”. Era como uma sensação que lhes daria uma falsa segurança. Rapidamente estariam cantando Hare Krishna sem perceber."

George parecia obcecado com Hare Krishna; cria que ele era Deus, que Deus tinha muitos nomes tais como Alá, Buda, Jeová, Rama, mais todos eram Krishna. Tinha desespero para ver a Deus, como a sua música sinalizava, e a única maneira de conseguí-lo, cria ele, era tendo consciência de Krishna e a meditação. Ao cantar um mantra de Hare Krishna, como se fazia no coro da sua música My Sweet Lord, inevitavelmente teria a consciência de Krishna.

O “Imagine” de John Lennon

No ano de 1971, John Lennon introduziu mais filosofia da Nova Era na letra de suas músicas “Karma Instantâneo” (karma segundo os hindus se refere à totalidade de ações da vida que determinam o destino da pessoa na próxima vida) e “Imagine”, sobre a existência utópica segundo a Nova Era. A música “Imagine”, que ainda é popular nos nossos dias e tem sido traduzida para várias línguas e usada em comerciais, fala para imaginar que não existe céu, nem inferno, nem países, nem religiões e que todos vivem em paz. Tudo isto faz parte da filosofia da Nova Era, que destaca uma comunidade global no lugar de vários países e nacionalidades, a ausência de religião tradicional que hoje conhecemos e nenhum conceito de retribuição (inferno), nem também céu na forma mencionada na Bíblia, somente esclarecimento. Na realidade se trata de um convite para que as pessoas se unam ao movimento da Nova Era. John canta “Talvez pensas que sou sonhador, mas não sou o único. Espero que um dia você se una a nós e o mundo será uma só coisa”.

John também estava no meio do ocultismo, principalmente por influencia da sua esposa Yoko Ono, quem se deixava guiar por psíquicos. Cria de tal maneira em certas coisas que fez tudo para que seu filho nascesse de parto cesariano no dia 9 de outubro, no mesmo dia do aniversario do seu pai John, porque seus conselheiros espirituais tinham dito que se seu filho nascesse nessa data, herdaria a alma de seu pai quando este morresse.

Mais hinduismo da parte de Harrison

No ano de 1973, George Harrison, no seu álbum “Vivendo num mundo material”, introduziu duas músicas que fomentavam as crenças hindus da Nova Era. A música “Me dá amor” contém uma frase que diz “não me deixes nascer”, que é uma referência ao ensinamento hindu de “nirvana” ou do abandono do ciclo da reencarnação e entrada num estado espiritual e universal. Também introduziu na mesma música a crença hindu do “Om”. Na música “Vivendo num mundo material”, Harrison se refere à reencarnação relembrando o “céu espiritual”. A oração contida na música se dirige a um deus panteísta e impessoal que está presente em todas as coisas. A música termina com o conceito de salvação que Harrison adquiriu do paganismo “a graça do senhor Sri Krishna, minha salvação”.

Beatlemania

A música e filosofia dos Beatles tiveram tremenda influência sobre milhões de adolescentes, estudantes universitários e jovens adultos, encorajando-os ao uso das drogas ilícitas, crenças (como karma e reencarnação) e práticas da Nova Era (meditação mística do oriente). Abbey Hoffman, um “hippie” militante do final dos anos 60, disse sobre os Beatles: “O efeito da banda do Clube dos Corações Solitários do Sargento Pimenta sobre mim e outros ao redor do mundo, foi um impacto incrível, alguma coisa assim como começar um fogo numa fábrica de fogos de artifício”.

Outros grupos musicais como os Rolling Stones e os Greateful Dead, contribuíram para por música às filosofias ocultistas da Nova Era. 

Hair: O evangelho de Aquário

O drama musical do teatro Hair, também teve um tremendo impacto na mente dos jovens de ambos os lados do Atlântico. Caryl Matriciana, autora de Gods of the New Age, se converteu à Nova Era do mesmo jeito que milhares de outros jovens da sua geração, pela mensagem de Hair. Foi no final da turbulenta década dos anos 60, quando ela tinha 20 anos de idade, quando ela e seus pais voltaram da Índia para a sua terra natal, Inglaterra.

Para ela, Hair abriu as portas de um novo mundo para fugir da realidade através do uso de drogas psicodélicas e crenças hindus. Era o que podia ter-se considerado um dos esforços evangélicos mais poderosos da Nova Era. Hair subitamente deu aos jovens uma nova esperança diante dos problemas da sociedade e do mundo. Enquanto cantava “Deixa o Sol Entrar”, Caryl foi atraída a provar dos frutos de outra vida através das drogas. Foi convidada a “fechar as janelas” da sua mente para obter auto-percepção total. Declarou que a letra da música fazia com que ela e outros jovens “viajassem” ao mundo interior de seus corpos.

"Isso nos levava a unir-nos com o universo por meio da imaginação conduzida, visualização, música rítmica e energia entusiasta. Através da persuasão poderosa as cores se misturavam e os indivíduos se uniam numa força cósmica, uma força que finalmente chegava a se chamar 'Deus'. Nossas almas podiam se ver livres de nossos corpos ao projetar nosso astral e nos uniam a esse 'Deus'. Ao chegar em Sua presença, nós O tocávamos. 'Oh, meu Deus' cantavam os artistas, 'Tua pele é suave, adoro Teu rosto'. Chorava suavemente em êxtase. No meu estado de euforia, era elevada pela obra musical através de muitas cenas e idéias. E aquelas que tiveram profunda impressão em mim, foram aquelas que me levaram pelos caminhos da Índia."

Na versão cinematográfica de Hair, Berger, o herói, cantou “sou reencarnado, igual a todo mundo”. Em essência, o que fazia era lembrar suas experiências místicas da Índia, a yoga, a reencarnação e as drogas, e nos dizia que esta era a maneira de nos ajudar a evoluir e nos ajudara a desenvolver. A melodia tema de Hair que Caryl aprendeu a cantar intitulava-se “Aquário”. Esta continha ideias astrológicas da Nova Era, tais como a posição da lua “na sétima casa”, o alinhamento de Júpiter com Marte como sinal de que uma nova era astrológica (a era de Aquário) está por começar. A letra da música promete que esta era seria de abundância de coisas maravilhosas, incluindo a harmonia, a compreensão e a simpatia.

Ao lembrar tudo isto, Caryl advertiu o impacto que a mensagem musical de Hair teve sobre a sua maneira de pensar, seu raciocínio, sua percepção da religião, suas atitudes e sua moral, como também de milhões de outros como ela ao redor do mundo. Declarou que Hair foi o fundamento que preparou os jovens do mundo para as filosofias e crenças que fazem com que o pensamento da Nova Era hoje, seja a maneira de pensar mais influente. Caryl foi uma das jovens que mais tarde abandonaram o movimento da Nova Era, graças a um confronto com o que Cristo reclama para sua vida. Desde então tem se dedicado a revelar os perigos espirituais do movimento da Nova Era.

Categorias da Música New Age

Existem basicamente duas amplas categorias de música New Age:

1. Música popular que promove a filosofia da Nova Era através da letra.
2. Yuppie Muzak, música principalmente instrumental que serve para inspirar estados de meditação mística. 

Nova Era na Letra

Desde os dias dos Beatles, existem artistas populares que têm cantado músicas que promovem filosofias e crenças da Nova Era. O disco de 1979 dos Bee Gees, “Espíritos que Têm Voado”, faz referência à reencarnação. Também os fascinava o ocultismo. Maurice e Robin diziam ter poderes psíquicos extra-sensoriais. Prince, cujos temas tratam de erotismo, algumas vezes misturado com religião, na sua música “Sexualidade”, do álbum “Sinais dos Novos Tempos”, se refere à uma segunda vinda, uma “revolução da Nova Era”, que será uma era “em que tudo será permitido”.

Outros cantores populares que introduziram conceitos da Nova Era têm sido Whitney Houston, na sua música “O maior amor”, Mariah Carey em “Herói” (ambas promovem o conceito da Nova Era de amor a si mesmo), e Elton John na música tema do filme O Rei Leão, “Círculo da Vida” (que faz referência ao ciclo da vida na reencarnação). Vanessa Williams canta “Cores do Vento” no filme Pocahontas, que abertamente promove a ideia panteísta e animista de que “cada rocha e árvore e criatura tem uma vida, um espírito e um nome”.

O panteísmo é a crença pagã de que uma energia universal, ou uma essência impessoal de Deus permeia todas as coisas, animadas e inanimadas. O animismo ensina que tudo tem um espírito que pode comunicar-se com o espírito humano.

De maneira que o primeiro tipo de música da Nova Era é aquele que ela promove por meio da sua letra, seja aberta ou sutilmente.

Yuppie Muzak

Yuppie Muzak”, música para inspirar estados alterados da consciência ou meditação mística, é o segundo tipo de música da Nova Era. É o tipo mais prolífero. Você pode ir a qualquer loja de música e encontrar prateleiras e prateleiras de música de meditação mística sob o nome de New Age.

Este conceito de música New Age surgiu quando músicos e compositores profissionais aceitaram filosofias e crenças do movimento da Nova Era. Começaram a usar seus talentos a serviço do movimento. Muzak é a música da Nova Era definida mais com base na intenção do artista do que pelo seu estilo ou som. Tem sido preparada para servir como “música de fundo para a meditação ou para alcançar algum tipo de estado alterado de consciência”. Portanto, pode parecer chata quando escutada em situação normal.

Elementos musicais que faltam na música meditativa da Nova Era

A música no mundo ocidental geralmente tem quatro elementos: melodia, harmonia, ritmo e tempo ou compasso. A música meditativa usualmente carece de tempo, melodia e ritmo. Não tem uma melodia que se possa assobiar depois de escutá-la. Essa música tem se tornado tão popular que os prestigiosos prêmios Grammy em 1987 a incluíram numa categoria musical da Nova Era.

Basicamente se compõe de sons harmoniosos, às vezes acompanhados de sons ambientais místicos do espaço exterior, que dão a sensação de estar rodeado de uma presença apavorante. A música meditativa ocasionalmente emprega também compassos e sons místicos. Às vezes utiliza sons da natureza, como o som da chuva, o murmúrio das folhas no vento, os sons do mar, da correnteza da água, o canto das aves e outros.

É uma pena que Satanás tenha tomado alguns elementos da criação de Deus e os tenha incorporado na sua sutil música meditativa da Nova Era, para fazê-la parecer inocente e inofensiva. Mas não se engane, a música New Age pode ser usada para inspirar um estado de transe que pode ser o primeiro passo num caminho escorregadio para outras formas perigosas de meditação mística da Nova Era e os estados alterados de consciência. 

Artistas populares da Nova Era

Alguns artistas populares que compõem música New Age são: Vangelis, Sertie, Shakti, Kitaro, Yanni e Steven Halpern. 

Steven Halpern

Steven Halpern, por exemplo, tem produzido “muitos discos que integram claramente as práticas místicas do oriente com sua música”. Sua Spectrum Suíte tem sido desenhada para destacar cada um dos sete chakras (centros de energia do corpo, segundo os hindus). Halpern tem dito: “no meu trabalho, busco alinhar-me com essa força e elevar a energia vital do artista e a audiência para trazê-los a uma melhor sintonia com seu próprio deus-eu”. Ao referir-se à inspiração das suas composições, declara: “a música vem a mim, mas não de mim. A maior parte dela é canalizada com base na percepção de uma dimensão mais elevada: chama-se a presença de guias ou de poderes universais maiores”. 

Kitaro

Kitaro, que é um artista e compositor popular japonês, tem vendido milhões de discos. Seu álbum intitulado “A Luz do Espírito”, expressa as ideias universais da Nova Era acerca do universo, da existência humana, da natureza e do cosmos. Kitaro se autodenomina um músico da nova cultura. Considera sua música como parte do seu caminho espiritual e acha seu papel como o de um agente cultural de câmbio, que ajuda outros a obterem uma perspectiva fresca do mundo.

Yanni

Yanni Chrysomallis e sua noiva, Linda Evans, estão envolvidos na meditação oriental. Linda é uma seguidora do famoso J. Z. Knight, que canaliza um espírito que identifica a si mesmo como um guerreiro de 3500 anos de idade chamado Ramta, do continente perdido Atlantis. A primeira página da seção de negócios do jornal Los Angeles Times, do dia 4 de julho de 1995, continha uma lista dos 10 primeiros discos da Nova Era até o dia 3 de julho: #1 Live from the Acropolis, de Yanni; #2 Live from the Red Rocks, de John Tesh; #3 Shepherd Moons, de Enya; #4 In my Time, de Yanni. 

Shakti

Shakti é um grupo musical da Nova Era que inclui a John McLaughlin na guitarra. O interesse de McLaughlin pelas idéias da Nova Era começou com o estudo da filosofia oriental e sua religião e isto o levou a ser membro da Sociedade Inglesa de Teosofismo, na década de 1960. No começo dos anos 70, se converteu em seguidor do mestre espiritual Sri Chinnoy, quem sugeriu-lhe que incluísse no seu nome o prefixo Mahavishnu, que significa "divina compaixão, poder e justiça".

Enigma

Image of EnigmaTalvez um dos discos mais demoníacos da meditação mística da Nova Era seja o Enigma. Os títulos das músicas por si só alertam a qualquer cristão que esse tipo de álbum não deveria ser escutado. Alguns dos títulos são: “Voz do Enigma”, “Princípios de Luxúria”, “Minha Culpa”, “A Voz e a Serpente”, “Tocando em Portas Proibidas”. A música principal, “A Voz do Enigma”, inclui instruções audíveis. Ouve-se a voz de uma mulher que misteriosamente convida ao ouvinte: “Boa noite. Esta é a voz do Enigma”. A voz prossegue, mencionando que os ouvintes estão próximos de serem conduzidos a outro mundo, e sugere que desliguem as luzes, relaxem e se mexam ao compasso da música.

A música da Nova Era como um ponto de entrada

A música da Nova Era pode parecer inocente ou amoral. Mas pode ser espiritualmente perigosa se converter-se num ponto de entrada, numa forma de pensar que inclui ocultismo e crenças pagãs.

O principio bíblico que deveríamos aplicar ao escutar música está registrado em Filipenses 4:8.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. Filipenses 4:8

Talvez as duas palavras que resumem esta passagem são “justo” e “puro”. Deus não quer que nos exponhamos a influências pagãs e ocultistas, que são contrárias à sua vontade expressa na santidade e separação daquilo que é imundo. 

O dilema da distração

O vídeo a seguir apresenta uma visão geral acerca da música utilizada no contexto da adoração a Deus. De modo abrangente e esclarecedor, o palestrante Christian Berdahl compartilha sua experiência como produtor, ator e cantor, tanto do teatro quanto da televisão, bem como de seu ministério de tempo integral na música sacra por mais de 15 anos. Confira!





Fonte: Música Sacra e Adoração

Um exemplo de fé e superação

Alegre expectativa pairava no ar. Pais, avós e demais membros da família aguardavam do lado de fora do Centro Médico Riverside, na cidade de Bacolod, Filipinas, a notícia que estava prestes a ser divulgada. Finalmente veio o momento em que a garotinha, o primeiro bebê da casa, chegou ao mundo chorando muito. O nascimento de uma nova criança por si só traz alegria. Mas, junto com o contentamento, essa garotinha trouxe grandes preocupações a seus pais e avós: ela nasceu com ausência conata de parte de seu antebraço direito. Os pais a chamaram Mary Grace, como que para refletir a calma resignação e a serena fé da Maria bíblica, e para deixar implícito que aquele pequeno pedaço de gente era realmente um presente de Deus a eles, para ser criada em Seus caminhos segundo a Sua vontade.

Mary Grace Gellekanao vivia com a família e os avós na mesma casa. Os avós dedicaram seu amor à criança em desenvolvimento e não permitiram que a deficiência congênita lhe afetasse o futuro. Quando Grace revelou interesse por música e piano, sua avó considerou isso um desafio. Ela procurou um professor após outro; mas nenhum se dispunha a ensinar-lhe. Como poderia uma garota sem antebraço dominar um teclado? Mas tanto Grace quanto sua avó eram mulheres de fibra. Não eram do tipo que desanima facilmente. Após meses de busca, correndo a cidade de um lado a outro, sua persistência foi recompensada. Uma professora concordou em tomar parte no desafio e concordou em lecionar para Grace, que na época era apenas uma criança.

Hoje, 24 anos depois, Grace domina o piano. Ela pratica pelo menos quatro horas por dia e pode tocar muitas peças difíceis. Ela também toca órgão. Em 1994, Grace, incentivada por sua professora, Sra. Sylvia Javellana, apresentou um recital solo de órgão. Um ano depois, a instituição Voluntários para a Reabilitação dos Deficientes e Incapacitados daquele país organizou o primeiro recital solo de piano de Grace. Foi um sucesso, mas apenas o começo.

Em 1996, Grace começou uma turnê internacional e tem tido uma agenda lotada desde então, com estudos universitários e apresentações. Ela se graduou em maio de 2001 pela Universidade de St. La Salle, da cidade de Bacolod, obtendo o bacharelado em Psicologia. Grace espera utilizar seus talentos musicais para ajudar outros, especialmente pessoas com habilidades diferenciadas, como no seu caso, a se aceitarem como criaturas especiais de Deus, de modo que possam ter propósito na vida e ser produtivas. Atualmente Grace é voluntária no Movimento dos 1.000 Missionários das Filipinas.

Grace, quando você começou a interessar-se por música?

Quando tinha cerca de 6 anos. Tornei-me muito interessada em música e desejava tocar um instrumento. Então minha avó levou-me a sério e fez todo o possível até convencer uma professora de piano a aceitar-me. Meu avô estava mais do que disposto a apoiar-me financeiramente. Graças à sua confiança fui capaz de descobrir uma importante parte de mim mesma.

Você realmente descobriu um potencial oculto.

Graças a Deus e a meus entes queridos. Não demorou muito para que eu soubesse o que é a música e o que ela requer. Exige muita força de vontade e bastante prática. Dediquei tudo que podia a essa arte que tanto amo, e hoje sou capaz de tocar peças difíceis. Por incrivel que pareça, meu braço direito toca as partes mais difíceis da peça. Admito que às vezes dói, especialmente quando estou tocando uma peça com escalas muito rápidas. Mas digo a mim mesma que a dor que enfrento ao pressionar cada tecla é o que torna a música especial, diferente de todas as demais. O som do aplauso das pessoas me deixa entusiasmada porque sinto que as faço felizes. Elas apreciam os meus esforços e isso constitui a recompensa e o remédio suficientes para um antebraço dolorido.

Onde e com que freqüência você se tem apresentado?

Com o apoio de minha professora, decidi realizar um recital solo de órgão em 1994, e um recital solo de piano no ano seguinte. A partir daí o programa se acelerou. O ano mais inesquecível foi 1996. Tive apresentações em muitos lugares. No mês de fevereiro me apresentei em Guam durante o 40o aniversário da Clínica Adventista do Sétimo Dia. Dois meses mais tarde, juntamente com alguns de meus colegas da escola de música, dei início a uma turnê de recitais pela Europa. O recital mais memorável teve lugar em Frankfurt, Alemanha, no Buerguerhaus de Hausen, para o Clube da Família de Offenbach. Entre os convidados que assistiram ao recital estava um ex-embaixador das Filipinas na Alemanha, Francisco del Rosario. Posteriormente seguimos em turnê por outras partes da Europa, e em nossa viagem de retorno passamos por Bangcok, na Tailândia.

Outros concertos internacionais seguiram-se enquanto eu me valia das oportunidades de partilhar meu dom musical com a audiência, e no processo, ganhar o amor e apreciação de minha própria família.

E seus pais? Vindos de uma cultura como a sua, eles devem ter tido suas próprias dificuldades a vencer durante seus primeiros anos de infância, considerando sua deficiência física.

Minha infância foi um tanto complexa porque meus pais enfrentaram tempos difíceis para aceitar o fato de que sua filha mais velha nasceu com uma deficiência física. Eu tentava compreender a reação deles diante de meu infortúnio, embora me sentisse realmente afetada com sua frustração. No entanto, ainda sinto que de um modo ou outro sou afortunada por Deus ter-me concedido o dom de tocar piano e órgão, o que compensa minha condição.

Sinto-me feliz porque Deus tem sido tão bom para mim, permitindo que todas essas coisas maravilhosas ocorram em minha vida. Tocar me tem proporcionado tantas alegrias! E embora as coisas nem sempre ocorram do modo como desejamos, devemos sempre lembrar-nos de que tudo quanto Ele permite que nos sobrevenha tem um propósito. Deus emprega mesmo os maiores erros e o mais profundo ferimento para moldar-nos em pessoas de valor e qualidade.

Como foi sua experiência universitária?

Minha vida universitária foi para mim o período mais memorável. Comecei a relacionar-me com outras pessoas. Consegui muitos amigos e realmente passei a aproveitar a vida e partilhar minha música. Não enfrentei nenhum problema com minha fé enquanto cursava a faculdade, embora fosse uma universidade católica. Eu não precisava assistir às aulas aos sábados e os estudantes e professores respeitavam as minhas crenças.

Houve algumas pessoas especiais em minha vida, mas há alguém que desejo mencionar. Essa amiga ajudou-me a ter dignidade própria, a preencher os espaços vazios em minha vida e a manter-me perto de Deus. Ela me deu coragem para enfrentar a vida e me tem ajudado a confiar nas pessoas. Quando eu era mais nova, não podia expressar a ninguém o que sentia. Apenas conservava tudo dentro de mim. Ansiava ter a sensação de pertencer a alguém, de ser abraçada. Mas não obtive muito sucesso até conhecer minha amiga especial na faculdade. Como disse, ela tornou minha vida muito mais significativa. Sinto-me muito abençoada porque ela e outros cruzaram meu caminho.

Grace, apenas por curiosidade, por que decidiu cursar Psicologia na faculdade e não Música?

Eu sempre tive esse sonho -- ser uma missionária através da música, de algum modo à minha própria maneira, fazendo uma diferença na vida das pessoas. Acreditava que uma combinação de psicologia e música poderia ajudar-me a ser eficaz em terapia musical. Também espero poder inspirar outros com deficiências. A deficiência física não é impedimento para o êxito ou felicidade. Desejo que as pessoas percebam isso. Anseio dedicar cada minuto de minha vida a Deus. Estou certa de que uma musicista e psicóloga ao mesmo tempo pode ser realmente um grande auxílio para a realização de meus objetivos.

Pode nos relatar algo sobre terapia musical?

A terapia musical é a aplicação sistemática da música no tratamento de aspectos fisiológicos e psicológicos de uma enfermidade ou deficiência. Concentra-se na aquisição de habilidades e comportamentos não-musicais, determinados por musicistas terapeutas especializados, mediante avaliação sistemática e planejamento terapêutico.

Tem alguma palavra de conselho para os nossos leitores?

Nunca desanimem, porque Deus está no controle. Às vezes sinto que estou a ponto de desanimar, mas então oro e encontro em Deus a força, o conforto e o amor de que preciso para seguir avante. Sou grata a Ele porque sempre está ao meu lado para cuidar de mim. E o grande fato é que Ele também está aí ao seu lado. Meu cântico favorito é: "Deus Abrirá um Caminho". É verdade, Ele abrirá um caminho, mesmo que pareça não haver caminho. Eu passei por muita coisa desde a infância. Seria inevitável que alguns de meus colegas zombassem de mim e dissessem coisas que podiam partir-me o coração. Mas desde jovem tenho procurado lembrar-me de que "Deus não cria refugo", como se diz, e é isso que desejo que os jovens tenham em mente. Todos são especiais à Sua vista.



Os cristãos e a escolha da música

por: Alberto Ronald Timm, Ph.D em Teologia.

Toda música reflete componentes básicos da cultura ou subcultura em que foi concebida, bem como dos valores pessoais e, em certos casos, até mesmo o estilo de vida do seu compositor. Isso significa que cada música transmite uma mensagem aos seus ouvintes. Essa mensagem pode ser enunciada explicitamente através de uma letra específica ou, simplesmente, comunicada às emoções dos ouvintes através da combinação de sons.

Em sua obra How Should We Then Live?, Francis A. Schaeffer demonstra como a música contemporânea tem refletido a cosmovisão e os valores existenciais do homem contemporâneo (The Complete Works of Francis A. Schaeffer, 2.ª ed., vol. 5, págs. 195-209). Conflitos interiores, egocentrismo, sensualismo e abandono de padrões morais são alguns dos valores popularizados por grande parte da música moderna. Já desde a mais tenra idade, as crianças de nossa sociedade têm sido inescrupulosamente estimuladas, em nome da cultura e da popularidade, a substituir os valores morais do cristianismo tradicional pelo sensualismo de inúmeras canções populares, entoadas como melodias repetitivas e ritmos eletrizantes.

Embora o cristão seja ao mesmo tempo um cidadão deste mundo e do reino de Deus (ver Mt 22:21), ele não pode se esquecer de que sua cidadania celestial tem precedência sobre sua cidadania terrestre (Mt 6:33; Jo 17:14-16). Mesmo não tendo que romper com toda a música secular, o cristão deve ter em mente que o fato de uma música ser popular e culturalmente aceita não significa necessariamente que ela seja apropriada, pois nem sempre a maioria está correta. A cultura popular deve ser aceita apenas até o ponto em que não conflite com os valores bíblicos. Quando tal conflito surge, o verdadeiro cristão não hesita em romper com os componentes antibíblicos de sua própria cultura, pois, de acordo com o conceito apostólico, “antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5:29).

O subjetivismo dos gostos pessoais e o apelo da cultura popular devem ser subjugados e reeducados em conformidade com os princípios normativos da Palavra de Deus. Não apenas a letra de uma música, mas também os estímulos da própria música sobre as emoções dos ouvintes devem ser cuidadosamente analisados. O rei Salomão nos adverte: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4:23).

Fonte: Sétimo Dia
MÚSICA E CONTEMPLAÇÃO
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