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Harmony-Quartet

São raros os grupos vocais na música sacra que atingem um alto nível em afinação e entrosamento. Eis aqui uma dessas exceções. 

O vídeo a seguir traz uma linda interpretação do hino “Still, Still with Thee”, também conhecido como “Bem de Manhã”. Aproveite!








Inocência comprometida

Trechos do artigo escrito pelo educador e teólogo Claudinei Cândido Silva, que trabalha há aproximadamente trinta anos com juvenis e adolescentes; já palestrou e trabalhou em diversos países, e é atualmente missionário em Angola, África.


O poder da imagem

Segundo o filósofo norte-americano Ralph Waldo Emerson, “os olhos conversam tanto quanto as línguas que utilizamos, com a vantagem de que o dialeto ocular, embora não precise de dicionário, é entendido no mundo todo.”

De acordo com pesquisas mostradas no artigo “Linguagem Corporal”, o impacto de uma mensagem sobre o ouvinte é de:

07% palavras (o que a pessoa diz)
38% tom de voz, inflexão (a maneira como fala)
55% corpo, olhos, mãos, braços, pernas, dedos (expressão e gestos)

Segundo os autores do best-seller O Corpo Fala, Pierre Wel e Roland Tompakow, desde os tempos imemoriais, usamos símbolos-mensagens sintéticas de significado convencional. São como ferramentas especializadas que a inteligência humana cria e procura padronizar para facilitar sua própria tarefa – a imensa e incansável tarefa de compreender.

A professora Rosana Spinelli dos Santos declara: “Seu corpo é um espelho revelador do seu inconsciente, é a projeção da sua mente. Ele mostra, através de gestos inconscientes, algo que estamos sentindo, ou mesmo tentando esconder ou disfarçar, e não queremos falar.”

Jovens influenciam jovens, e há uma serie de celebridades jovens influenciando negativamente nossos jovens. Um claro exemplo é o cantor juvenil Justin Bieber, idolatrado por adolescentes do mundo inteiro, que sempre aparece nas fotos fazendo um sinal “V” na horizontal. Jovens são influenciados a seguir cegamente essas tendências, reflexo da orientação consumista de nossa sociedade em que muitas pessoas se enchem indiscriminadamente com “alimento impróprio” inferior que causa inúmeros efeitos psicológicos, bem como desordens físicas, tais como a falta de concentração e a deficiência na aprendizagem entre as crianças na escola e jovens estudantes.

A mesma atitude indiscriminada é encontrada no consumo de música inferior e prejudicial. Esse cantor teria declarado em entrevista a MTV que era mais famoso do que o próprio Deus. Esses são os exemplos da juventude. E se você perguntar a qualquer adolescente o porquê desses sinais, não vão saber o significado deles.

A influência do rock

Não é coincidência o rock ser a música preferida dos jovens e adolescentes que popularizam esses gestos; há muita coisa ruim relacionada a esse gênero musical que, infelizmente, pais e professores parecem não conhecer. Um médico, ao pesquisar por que havia tanta violência nos shows de rock, descobriu que o hormônio que uma pessoa produz e que é injetado no sangue quando se zanga é o mesmo produzido quando uma pessoa ouve rock.

O aumento do consumo de álcool e drogas entre jovens e adolescentes também está relacionado ao rock que glorifica essa abominação, tanto nas letras quanto nos estilos de vida dos astros. Um dos sintomas da falência moral da sociedade é que as crianças não têm nenhum herói saudável sendo retratado na mídia de massa. Os heróis dos adolescentes são os astros da música rock. Esses astros são literalmente o vômito de uma sociedade doente. Na realidade, alguns desses astros do rock propositadamente vomitam durante suas apresentações.

O ritmo tem o poder de influenciar psíquica e fisicamente os jovens e levá-los a fazer coisas absurdas, desde pequenos delitos a crimes hediondos. Vejamos alguns desses crimes:

- Em San Antônio, Texas, um garoto de 16 anos matou a tia a punhaladas e contou à polícia que no momento do crime estava hipnotizado pela música do Pink Floyd, não podendo sequer se lembrar do ocorrido.

- Em 12 de abril de 1985, um garoto fanático por heavy metal, de 14 anos, matou três pessoas. O garoto (que tinha tatuado um grande 666 no peito) informou estar dominado por Eddie (mascote do Iron Maiden) quando cometeu os assassinatos.

Além desses crimes, está presente também o suicídio entre jovens. Pesquisas mostram índices alarmantes concernente ao suicídio entre jovens que apreciam o rock. Vários cantores têm nas letras de suas músicas apologias ao suicídio e inúmeros “rockeiros” já foram levados aos tribunais por terem levado jovens a cometer suicídio. “Entre os anos de 1952 e 1962, o índice de suicídios aumentou 50%. Coincidência? As pesquisas já mostraram que 18% dos suicídios praticados na juventude, entre outros atos de violência, devem ser atribuídos à influência do rock’n roll. O suicídio hoje já é a terceira causa da morte de jovens e adolescentes, só perdendo para os acidentes e os homicídios.”

A influencia do rock é tão grande, que mesmo na morte, esses astros levam jovens ao suicídio, como é o caso de Michael Jackson que, em sua morte, provocou imediatamente a morte de 12 jovens. Ou o líder do Nirvana, Kurt Cobain, que cometeu suicídio, levando 68 jovens a fazerem o mesmo na mesma semana.

- Em outubro de 1984, John McCollum, de 19 anos, se matou com um tiro na cabeça enquanto ouvia “Suicide Solution” (A solução Suicida), de Ozzy Osbourne. Ele ainda estava com fones de ouvido quando o corpo foi encontrado. 

- Os pais do garoto Steve Boucher, que se suicidou com um tiro na cabeça, tentaram processar a banda AC/DC dizendo ser a música “Shoot to Thrill” a responsável. O garoto se suicidou sentado sobre um poster do AC/DC.

O significado do “V”

O “V” que para alguns significa vitória, já era usado antes que Churchil desse esse significado. O sinal “na realidade começou como um símbolo de oração satânica durante os rituais. Esse sinal foi usado por Yasser Arafat, Richard Nixon, Winston Churchill e Stewart Meacham, co-presidente do Comitê Vermelho de Nova Mobilização”. Churchill disse que o sinal representava a vitória, mas lembre-se que Churchill era alguém da “elite” que sabia algo e um maçom. Ele mais provavelmente conhecia o mal significado desse símbolo, mas tentou dar-lhe uma plástica.

Mais tarde o sinal serviu para marcar a irreverência e rebeldia dos hippies nos anos 60 e simbolizava “paz e amor”. Manifestantes anti-Vietnã utilizaram durante os anos 60, como um sinal de paz e amor. O sinal “V” é considerado rude na Itália e se você está mostrando o exterior da sua mão, então é uma forma de insulto, conforme estabelecido na Grã-Bretanha, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia.

O sinal de “V” tem uma história colorida. “V” é o sinal romano para o número cinco e Adam Weishaupt usou-o nos Illuminati para simbolizar a “Lei dos Cinco”. Mas há mais. Na Cabala, “o significado para a letra hebraica para V (Van) é ‘Unha’. Agora, ‘a Unha’ é um dos títulos secretos de Satã no interior da irmandade do satanismo. Satã está nos deixando saber que isso é um de seus sinais favoritos. Por que mais ele gosta do PENTA-grama (Penta = cinco!) e a saudação de CINCO-dedos entrelaçados usada na Maçonaria e na Bruxaria?

Os adolescentes não fazem o sinal na vertical como era feito pelos hippies significando paz e amor (sexo livre), ou por aqueles que querem dizer “V” de vitória; também não fazem com a palma da mão para fora, o que nos faz entender claramente que a mensagem não é esta: “Quando a palma da mão fica virada para dentro, o gesto torna-se grosseiro, tendo o mesmo significado que o dedo médio erguido em riste.” Com a diferença da indicação de gênero, um dedo, órgão genital masculino, e dois dedos, órgão genital feminino. Note que os dedos são abertos, para ilustrar o púbis feminino, e o sinal é feito comumente na horizontal justamente para não se confundir com os outros símbolos. Portanto, esse “V” que a maioria dos cantores faz significa vagina.

Mas e quanto aos “duckface” ou “cara de pato”? Geralmente são acompanhadas dos “Vs” cujo significado já vimos. Agora vamos observar outros aspectos da questão.

O poder sedutor da boca 

Todos sabem que os lábios de uma mulher são considerados um forte símbolo de sedução, e segundo Diane Ackermann, autora de A Natural History of Senses, “os lábios da boca nos fazem lembrar dos lábios genitais vermelhos, quando incham e se excitam, esse é o motivo, consciente ou subconsciente, para as mulheres sempre quererem que eles parecessem até mais vermelhos com o batom”. “O batom era um artifício usado pelas prostitutas que praticavam sexo oral, para se distinguir de outras. Em 1921, em Paris, pela primeira vez o batom é embalado num tubo e vendido num cartucho.”

Como se não bastasse, o vermelho também tem seu significado sexual: “O vermelho é considerado uma cor afrodisíaca feminina, ou seja, possui a capacidade de fazer com que os homens se sintam estimulados sexualmente.”

Há quem diga que o fato de a mulher umedecer os lábios, quer seja por batom, brilho ou gloss, não se trata de simples tentativa de proteger a pele, mas uma medida consciente ou subconsciente de passar mensagens subliminares, sugerindo excitação sexual. Daí o comum uso de batons por prostitutas no início do século passado. 

Segundo a ONG brasileira Safernet, órgão que combate a pornografia infantil, o Ministério Público Federal está preocupado com fotos postadas por adolescentes em sites de relacionamento. Muitas dessas fotos são sensuais. O diretor de Prevenção e Atendimento da Safernet, Rodrigo Nejm, salienta que as fotos postadas nesses sites de maneira inconsequente, “sem intenção de produzir nenhum tipo de pornografia”, podem cair nas mãos de outras pessoas, que podem tirar proveito das fotos ou utilizá-las em sites pornográficos. “Infelizmente, muitos aliciadores e muitos consumidores de pornografia infantil recebem isso como um presente e colecionam essas imagens, colocando essas imagens num contexto de pornografia infantil”, afirmou Nejm.

Influência do mal

Músicas, costumes e modismos têm sido usados pelo inimigo para destruir o que há de mais promissor na sociedade: nossas crianças e jovens. Por isso é preciso tomar muito cuidado e orientar nossos filhos, alunos, sobrinhos e amigos para que não façam parte dessa corrente do mal. Infelizmente, já passou o tempo em que nossos filhos e filhas crianças eram simples e inocentes crianças. Muito provavelmente continuam ingênuas, mas a imagem que passam pode não ser mais essa. Há forças antagônicas que querem destruir a imagem de pureza em nossas crianças, destruindo também, assim, futuro delas. Que nossas crianças sejam instruídas a parecerem puras e inocentes, se portando e se vestindo como crianças inocentes e puras. “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22:6).

Que tipo de cidadãos estamos preparando? Sentiremos orgulho de nossos filhos no futuro? “Se não governais vossos filhos e não lhes modelais o caráter de modo que correspondam aos reclamos de Deus, então quanto menos filhos houver para sofrer as conseqüências de uma educação defeituosa, tanto melhor para vós, seus pais, e melhor para a sociedade.”

Deus quer que o futuro de nossas crianças seja assegurado, e esta é nossa responsabilidade como pais e professores: proteger nossos filhos. Algumas roupas e estilos passam uma imagem muito sensual e errada dos jovens e adolescentes, e essas são captadas de diversas maneiras. E de que maneira pervertidos sexuais e desajustados vão captar essas mensagens? Podemos até achar bonito meninas se vestindo como mulheres, parece estar na moda, e meninos como integrantes de gangs, mas não iremos achar muito bonito quando algo terrível lhes acontecer. Mesmo na área da música, sabe-se que ela produz efeitos psicológicos variados. As emoções, a imaginação, as disposições podem ser induzidas e estimuladas. Conforme a música, as pessoas são afetadas para o bem ou para o mal, inclusive moral e espiritualmente.

Fonte: Criacionismo

O dilema da distração (dublado)

O vídeo a seguir, com dublagem em português, apresenta uma visão geral acerca da música utilizada no contexto da adoração a Deus. De modo abrangente e esclarecedor, o palestrante Christian Berdahl compartilha sua experiência como produtor, ator e cantor, tanto do teatro quanto da televisão, bem como de seu ministério de tempo integral na música sacra por mais de 15 anos. 







Um poder sem limites ao alcance de todos

Em seu livro Respostas Incríveis à Oração, Roger J. Morneau relata a história de um jovem que obteve vitória sobre as drogas e sobre a influência negativa de determinadas músicas, reencontrando seu caminho ao lado de Jesus Cristo. Esse foi o surpreendente resultado das orações realizadas em seu favor. Conheça o modo amoroso como o Espírito Santo tomou conta de sua vida, durante um período de afastamento e rebelião, resgatando-o do vazio de uma realidade sem Deus. 

Intercedendo pelos jovens

Foi uma surpresa triste quando soubemos, através de um antigo colega de faculdade de Robert, das mudanças quase inacreditáveis que haviam ocorrido na vida dele. Em poucos anos, ele deixou de ser um jovem que amava a Deus, e passou a ser alguém completamente dedicado ao egoísmo.

- O Robert - disse-nos o seu amigo - já não é o jovem cristão inteligente que vocês conheceram. Após a faculdade, ele encontrou um emprego que lhe trouxe prosperidade material, e, somado a isto, o salário de sua esposa lhe proporcionou uma vida confortável. Eles fizeram amizade com alguns de seus colegas de trabalho que, gradualmente, os levaram a lugares de diversão que antes não haviam conhecido. A esposa ficou fascinada com a música, e pouco depois ambos estavam ligados ao rock. Eles ocupavam o tempo de lazer com atividades que não apenas os afastavam de Deus, mas posteriormente, também um do outro. Qual dos dois largou o outro, não sei exatamente.

O amigo da faculdade acrescentou: 

- O irmão dele me disse que o Robert tem mais de mil dólares investidos em maconha e outras drogas mais pesadas que ele guarda em casa. Ele passa horas fumando maconha e adora o rock pesado. Ele até já gastou milhares de dólares num sistema de som da mais alta qualidade, para dar a impressão de estar perto do palco num concerto de rock.

Quando expressei meu desapontamento, o jovem rapaz respondeu: 

- Não se sinta sinta mal por isso. Ele tinha conhecimento de coisas melhores do que se envolver numa situação dessas. Obviamente foi uma opção dele, do contrário teria mantido distância daquilo desde o início. 

Naturalmente, imediatamente resolvi apresentar o caso de Robert perante nosso Pai celeste, numa base diária. Sabendo que o pecado só pode ser resistido e vencido somente através da força do poder da terceira pessoa da Trindade, orei para que o Espírito Santo desse ao Robert a vitória sobre a música rock, o álcool e as drogas. Obviamente, percebi que poderiam se passar anos, antes que o rapaz pudesse alcançar uma posição donde seria capaz de tomar as decisões que o levariam de volta a Deus, mas eu estava preparado para orar por ele pelo resto da minha vida.

Três anos se passaram; e um dia tive uma agradável surpresa. Encontrei Robert no campus da Union Springs Academy, enquanto frequentávamos a campal anual da Associação do Estado de Nova Iorque. No dia seguinte, tive o privilégio de ouvi-lo contar como o Espírito de Deus havia operado em seu favor. 

"Foi aproximadamente um ano atrás", ele contou, "quando comecei a notar uma mudança na maneira em que eu raciocinava em relação aos meus amigos, meu tempo livre, minhas preferências musicais, e outros aspectos da minha vida diária. Até aquele ponto, eu havia rejeitado as coisas espirituais, e por um período de cinco anos, havia me entregado a desfrutar o que o mundo chama a 'boa vida'.

"Desde o amanhecer até deitar-me, eu estava envolvido com alguma forma de satisfação própria ou vivendo na expectativa da mesma. Por exemplo, a primeira coisa que eu fazia ao levantar-me a cada manhã era colocar algumas das minhas música prediletas de rock para tocar. Havia algo nisso que preenchia um anseio interior. 

"Cada fim de semana era ocupado por uma festa muito louca, cheia de orgias, mulheres, álcool, maconha e qualquer outra coisa que servisse para animá-la. A essa altura, minha esposa e eu já havíamos nos separado, e eu estava livre para fazer o que bem desejasse. Eu adorava essa situação. Mas subitamente dei de cara com a realidade."

"Você se importaria de me contar a respeito?", perguntei.

"Mais ou menos um ano atrás, as coisas começaram a mudar. Primeiro, foi a música rock e a cerveja que perderam a graça. Uma noite, ao chegar em casa, liguei o aparelho de som, coloquei vários dos meus discos prediletos para tocarem e me sentei confortavelmente com um copo da minha cerveja preferida em uma das mãos e um jornal na outra. Tomei uns dois goles da cerveja e li por alguns minutos, mas quando tomei o terceiro gole, percebi que algo ruim havia acontecido. Aquele gole de cerveja tinha um gosto ruim. De fato, estava horrível. 

"Fui até a geladeira para pegar outra lata, e após abri-la, descobri que o gosto estava pior do que o da primeira. E a música não era a mesma - faltava alguma coisa. Não estava agradável como antes. Então verifiquei os controles do amplificador. Tudo estava no lugar certo, mas a música rock havia perdido grande parte da sua atração, e eu não conseguia descobrir qual era o elemento que estava faltando.

"Nesse momento, tocou a campainha, e ali estava o Henry, um amigão bem chegado amim. 'Henry, você chegou na hora certa. Alguma coisa estranha está acontecendo e eu não consigo decifrar o que é.’ Após derramar o restante da cerveja da lata num copo, entreguei ao Henry. Provando-a, ele disse que estava excelente. Eu lhe disse que a minha estava com um gosto estranho. 

"'Deixe-me provar a cerveja no seu copo, não acredito em você.’ Após tomar um gole, ele foi até a pia da cozinha e cuspiu. Isto está podre! Que negócio horrível, rapaz, você está com um verdadeiro problema aqui e eu não posso lhe ajudar. Não quero amedrontá-lo, mas acho que tem uma força sobrenatural operando aqui. Ah, sim, vim para tomar emprestado uma de suas ferramentas por alguns dias'".

O meu interesse na história do Robert estava naturalmente aumentando, e não pude deixar de perguntar o que ele achou do comentário do amigo com respeito ao sobrenatural.

"O meu primeiro pensamento", respondeu Robert, "foi de que alguém havia orado por mim e que o Senhor estava fazendo algo para que eu pensasse seriamente a respeito do meu estilo de vida. A experiência me assombrou e daquele dia não pude mais beber cerveja.

[...] "Perceber que Deus não me havia abandonado, apesar de eu ter desistido completamente dEle, comoveu-me e motivou-me a voltar para Ele. Daquele momento em diante, comecei a avaliar tudo o que eu estava fazendo nesta vida contra a realidade da vida eterna. Tive que fazer um retorno muito grande antes que pudesse entrar no caminho correto novamente. As drogas tinham um forte domínio sobre mim, um domínio que eu sabia não conseguir anular sozinho. Mas decidi que falaria a respeito do caso com Jesus, e seguiria onde Ele me guiasse. E Ele guiou! Hoje sou um homem livre novamente, tendo obtido vitória sobre o eu, sobre o pecado e sobre o mundo." 

Roger J. Morneau
A história de Robert fortaleceu meu ministério de oração e me ajudou a adquirir, de uma forma mais completa, algo que eu tinha almejado havia muito tempo: Uma confiança inabalável no meu Pai celeste, e no poder do Seu Santo Espírito.

Diálogo com uma professora de música no Quênia

A professora Emily Akuno nasceu no Quênia, em uma família de nove filhos. A mãe adventista influenciou sua vida demonstrando comprometimento com os valores espirituais. Toda sua formação educacional teve lugar em escolas públicas. Graduou-se em música pela Universidade Kenyatta, onde trabalha atualmente como professora de Música. Concluiu também o mestrado em Música pela Universidade Estadual do Noroeste, nos Estados Unidos, e o doutorado pela Universidade Kingston, em Londres.

Devido suas habilidades profissionais e realizações na área de música, Akuno foi eleita presidente do Festival de Música do Quênia para todas as instituições educacionais do país. Foi, também, presidente do Festival de Música e Cultura do Quênia para instituições não-acadêmicas, e presidente da Associação de Professores de Música da África Ocidental. Até recentemente, foi pró-reitora interina na Universidade Kenyatta e dirigiu o Departamento (posteriormente Instituto) de Música por vários anos na mesma instituição.

Qual foi o papel da fé e da música em sua infância?

Meu pai era policial e seu trabalho sempre o mantinha longe de casa. Portanto, fui educada pela minha mãe, membro ativa e fiel da igreja. Ela vivia sua fé e nos ensinou sobre um Deus que nos ama e cuida de nós. Minha avó materna também era adventista do sétimo dia. Passei muitas horas ao seu lado. Assim, considero-me uma adventista de terceira geração. 

Após o Ensino Fundamental, fui para uma renomada escola no Quênia. Lá, tive meu primeiro contato com a música e sua teoria como disciplina de estudo. A partir de então, meu interesse em música cresceu. Depois do Ensino Médio, estava decidida a cursar faculdade de música. Escolhi, então, a Universidade Kenyatta por seu prestigiado curso de música. Após a faculdade, fui para os Estados Unidos fazer o mestrado e, mais tarde, para a Inglaterra, cursar o doutorado.

Então, o seu interesse em música começou quando estudou nessa renomada escola secundária?

Não. Nessa escola tive contato com a música num contexto formal e acadêmico, como objeto de estudo. Anteriormente já estava envolvida com o ministério da música na minha igreja local, onde havia três corais. Cantava no primeiro coral, que seria equivalente a um coral de desbravadores, hoje. Portanto, desde os cinco anos de idade, estava envolvida no canto. Posso dizer que descobri primeiramente a música no meu lar e na minha igreja.

Sendo adventista do sétimo dia, como sua responsabilidade de ensinar música se relaciona com sua fé? 

Não vejo a música somente como música por si só, mas como um instrumento. No ambiente educacional, a música é uma ferramenta que otimiza mudanças de comportamento e ajuda na percepção de si mesmo. É uma ferramenta que muda as pessoas. Isso é um desafio para mim como adventista. Como usar esse instrumento para produzir resultados positivos? Como adventista, quero usar a música para transmitir valores corretos. Para atingir esse objetivo, uso os dons que Deus me concedeu para ensinar meus alunos de tal modo que possam fazer decisões sábias na utilização de seus talentos musicais. Minha fé também me orienta e ajuda na escolha das músicas que utilizo. Isso não significa que trabalho apenas com músicas sacras, mas deixo meus valores cristãos influenciarem minha perspectiva de música, tanto a sacra como a secular, clássica ou contemporânea.

Às vezes, a música é um tema polêmico, principalmente quando se trata de culto de adoração, tanto na Igreja Adventista do Sétimo Dia como em outras igrejas. Como profissional, que conselho daria sobre como a música deveria ser compreendida? 

Tenho três princípios. Primeiramente a música deve louvar a Deus. Davi escreveu: “Aclamai a Deus, toda a Terra” (Salmo 66:1). Ele agradeceu com música as bênçãos que Deus lhe concedeu. Portanto, a música apropriada deve ser agradável a Deus e deve louvá-Lo, sendo realizada com alegria e gratidão. Em segundo lugar, como cristãos devemos ser sábios e gentis. Amo o canto e a música, e se vou a uma igreja deficiente em música, sinto como se tivesse perdido algo em minha adoração naquele dia. Porém, os meus atos não deveriam ser uma pedra de tropeço para os outros. Sigo o conselho de Paulo de não causar o tropeço dos outros. Por último, a música é uma linguagem. Em um de meus livros, defino a música como a expressão de uma cultura. Como cristãos, nós adotamos uma cultura própria. A maioria das culturas locais, especialmente aquelas que conheço, pode não ter originalmente o conceito de um Deus no céu, mas o têm de alguma divindade a ser adorada. Agora que conhecemos o verdadeiro Deus, todos esses aspectos culturais deveriam ser submetidos ao nosso conhecimento de Deus. Utilizar músicas compostas em outra língua ou cultura pode resultar em uma conotação diferente do proposto no original. Por essa razão, incentivo a composição de músicas nas línguas nacionais, feitas principalmente por autores bem firmados no evangelho.

Sua família tem talento musical? 

De certa maneira, sim. Apesar de algumas vezes meu filho mais novo perguntar por que deveria estudar música, as informações que recebo da escola indicam que ele é bastante ativo nessa área. Meu filho mais velho estudou música até o Ensino Médio e toca saxofone, mas não faz faculdade de música. Permito meus filhos tomarem suas próprias decisões. As pesquisas indicam que a prática de música melhora a aprendizagem em outras áreas de estudo, assim como ajuda um indivíduo a ter equilíbrio emocional.

Poderia comentar sobre a vida na universidade pública onde estudou e trabalha atualmente?

A vida universitária pode ser uma grande mudança para os jovens, pois não existem mais toques de campainha, nem horários restritos de dormir, há pouca orientação sobre relacionamentos com o sexo oposto e, na maioria das vezes, você está totalmente independente. O que me ajudou foi o seguinte: ter sempre algo útil para fazer. Manter-me ocupada me afastava dos perigos da tentação. Além disso, ir à igreja cada sábado. Passávamos o dia todo na igreja estudando a Bíblia e em comunhão com os irmãos. Mantinha-nos, assim, ocupados no local certo com pessoas que possuíam valores semelhantes aos nossos. Assistir às reuniões de pôr-do-sol e outros cultos da igreja é importante. Eles podem ser vistos como rotineiros, mas nos ajudam muito no crescimento espiritual. Participar de grupos cristãos no campus também é muito bom. Isso oferece oportunidades para compartilhar sua fé e envolver-se em boas atividades. Essas atividades promovem amizades e um sistema de apoio para se manter focado nos aspectos positivos da vida. Além disso, oferecem também oportunidades para os jovens dialogarem entre si, conversarem sobre Deus e se conhecerem melhor.

Que conselho daria aos jovens interessados em estudar música? 

Comece onde você está. As igrejas locais oferecem muitas oportunidades em relação à música. Ao descobrir seus talentos e interesses, procure instituições educacionais com programas de qualidade nessas áreas. Tenha claro em sua mente a razão de querer estar envolvido com música. Vai ajudá-lo como cristão em sua responsabilidade de ser uma luz no mundo? Através da música, poderá levar luz onde há trevas? Irá exaltar a Cristo? Será um ministério para melhorar as difíceis condições sociais e espirituais, e ajudar os oprimidos? A música não deve ser um fim em si mesma, mas um meio de louvar a nosso Deus e compartilhar essa alegria com aqueles que estão ao nosso redor.

Fonte: Diálogo Universitário

Ruídos que nos cercam

Nós estamos cercados de ruídos em quase todas as áreas da vida moderna. Estamos expostos a ruídos no trabalho, na rua, provocados pelo trânsito, quando ouvimos música ou vamos para clubes noturnos, concertos com volume muito alto. 

A audição humana é delicada, complexa e fácil de ser danificada e quanto mais se encontrar exposta a ruídos mais probabilidade terá de ser prejudicada, uma vez que existe uma correlação entre ruídos em excesso e perda auditiva. 

Ruídos prejudicam seu bem-estar 

Pesquisas apontam que ruído é um grande motivo para deficiência auditiva entre adultos e a exposição a ruídos, na maior parte do dia, pode resultar em perda auditiva e tinnitus. A exposição diária a excessivos ruídos, no ambiente de trabalho, é o principal motivo de muitas causas de perda auditiva na população ativa.

Som alto de mp3 

Ouvir música de mp3 em volume alto pode colocar sua audição em risco e audição deteriorá-la com o passar do tempo. Uma pesquisa britânica revelou que de dez pessoas pesquisadas, oito não levam em consideração que elas podem ter suas audições prejudicadas ou ter tinnitus ao aumentar o volume do som. 

Os regulamentos da União Europeia têm estabelecido o limite máximo de 85 dB (decibéis) para todos os aparelhos de mp3, no entanto, níveis de som de mp3 podem atingir volume, em excesso, de 100 dB (decibéis). 

Ruídos em concertos 

Concertos podem ser uma ameaça para sua audição. Uma pesquisa que testou a audição de adolescentes antes e depois de um concerto mostrou que 72% dos adolescentes que participaram da pesquisa experimentaram redução na habilidade auditiva depois de serem expostos a concertos e 53% dos adolescentes disseram que acharam que suas audições tinham sido afetadas negativamente e 25% afirmaram que tinham experimentado tinnitus ou toque de sino no ouvido. Proteção auditiva foi oferecida aos adolescentes, mas só alguns a usaram. 

Ruídos causam perda auditiva em soldados combatentes 

Soldados combatentes podem também ser afetados com perda auditiva. Estudos mostram que mais de 12% de todos os soldados americanos retornam de conflitos ocorridos no mundo com perda auditiva. Ruídos não causam só impacto na habilidade de perda auditiva pessoal, mas pode levar a problemas de equilíbrio, dificuldade para dormir, comunicação e até mesmo elevar o risco de doenças cardíacas aumentando a pressão da pessoa, os lipídios e o açúcar no sangue. 

Paul Gilbert: Como evitar perda auditiva 

É conhecido por muitos que som alto pode prejudicar a audição. O guitarrista veterano Paul Gilbert aconselha músicos e amantes da música no sentido de evitar um tipo de perda auditiva que ele mesmo sofre. Ele elaborou uma lista de itens que que deve aconselhar outros músicos e amantes da música para fazer se eles querem conservar a audição e evitar tinnitus

Paul Gilbert que tem tocado sua guitarra horas a fio sem protetor auditivo, como resultado ele tem tido dificuldade para ouvir frequências altas, tem tido tinnitus com frequência e dificuldade para ouvir e entender o que as pessoas dizem. 

Exposição diária a ruídos 

A exposição diária a ruídos está diretamente relacionada a risco de prejuízos auditivos. Muitos países recomendam uma exposição diária de ruídos inferior a 85 dB (decibéis, que é calculada de tal maneira que 85dB representa o dobro de 82 dB (decibéis) de exposição. 

A medida diária de exposição a ruídos é uma combinação de nível de ruídos com o período de tempo em que uma pessoa está exposta a ruídos específicos.

Fonte: Hear-it.org
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