Orquestra Sinfônica Jovem UNASP interpreta este belíssimo hino cristão. Aproveite!
Toda a música cristã é apropriada para o cristão?
Essa e outras perguntas respondidas nos vídeos do seminário "O Dilema da Distração" com Chistian Berdahl. Confira!
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A degradação do senso da presença de Deus
Por: Pr. Douglas Reis
A missão que temos é transmitir a última mensagem de
advertência. Trata-se de uma responsabilidade solene. Solenidade é um conceito
que escapa à contemporaneidade. Sua gravidade é diluída nos filmes de
Hollywood, quando nos momentos trágicos parece haver a necessidade de um
contraponto cômico. Nem as músicas religiosas atuais conseguem mais representar
a solenidade. Talvez, apenas atrás do conceito de reverência, solenidade seja
um dos artigos mais raros no mercado atual. Ambos são raros pela mesma razão: a
degradação do senso da presença de Deus.
Em um contexto tecnológico, tudo apela aos sentidos. Mas
Deus permanece invisível. Os comunicadores instantâneos, ubíquos, fomentam a
ilusão de estarmos presentes em diversos lugares e de igualmente termos os
amigos próximos. E com tantos elementos atraindo a atenção, o Deus Altíssimo,
presente no mundo material, é ignorado. Se a presença do Criador passa
despercebida, que dizer da comunhão com Ele? Que dizer da forma de responder ao
Seu chamado?
A ironia fatal de uma época em que a adoração ganha
contornos de metalinguagem – com músicas de adoração que falam sobre adoração
–, é que os cristãos, em geral, não entendem adoração como a resposta obediente
ao que Deus fez por mim. Adoração não significa sucumbir a um êxtase emocional,
na tentativa de reproduzir a presença de Deus de forma carismática, como se a
música e a emoção fossem elementos catalizadores para fazer um download de
Deus. Adoração compreende me relacionar com Deus, nos termos que Ele
estabeleceu em Sua Palavra. Isso implica em rendição, gratidão, júbilo,
disposição para servir e obedecer e tantas outras coisas.
O verdadeiro adorador obedece voluntariamente. Ele quer
testemunhar, porque não pode conter o amor que brota nele em resposta ao amor
que fluiu do coração de Deus. Com humildade e poder, alegria e tato, sabedoria
e entusiasmo, ele prega. Com suas palavras, mas com cada gesto silencioso.
Prega usando a Bíblia, mas por meio de sua coerente busca para se mostrar fiel.
Não há aquele sentimento estreito de alguém mecanicamente condicionado a fazer
algo segundo um programa. Existem muitos manuais, planos e estratégias.
Recursos não faltam. Falta é amor, transformação, vidas impactadas pela
comunhão. Falta o Espírito de Deus descendo sobre Seu povo a cada manhã.
Ser um adventista é abraçar a missão. Sem os modismos que
invadem a literatura evangélica a cada época. Sem o proselitismo pelo
proselitismo. Viver a missão, ser a missão, pregar com o fogo de quem ama o
Salvador e ama aquelas pessoas que Ele ama. Uma imensa responsabilidade, maior
do que qualquer ser humano poderia imaginar.
Uma responsabilidade solene para tempos solenes.
Fonte: Questão de Confiança
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A ciência por trás das armas acústicas
por: Gustavo Silva (Veja)
Em dezembro de 2014, a polícia de Nova York utilizou um
dispositivo acústico para dispersar manifestantes em um protesto pela decisão de um júri popular em não julgar um
policial branco responsável pela morte do jovem negro Eric Garner. Seis
pessoas que estavam próximas ao canhão sonoro processaram as autoridades pelo
uso do equipamento, uma arma não letal que provocou manifestações físicas como
tontura, fortes dores de cabeça, pressões faciais e zumbido intenso nos
ouvidos. Os sintomas se assemelham àqueles relatados por diplomatas americanos em Cuba que teriam sido
alvo de misteriosos ataques sônicos a partir de novembro de 2016.
Efeitos
“Pessoalmente, acredito que ‘o que você não consegue
escutar, pode te ferir'”, disse a VEJA Steven L. Garret, professor aposentado
de Acústica da Universidade Estadual da Pensilvânia. Pesquisas dos efeitos de
ondas infra e ultrassônicas sobre o corpo humano despertam mais questões do que
esclarecimentos, muito devido às implicações éticas e de seus potenciais efeitos.
Um dos mitos mais recorrentes relacionado ao infrassom tem até nome próprio:
‘nota marrom’, uma baixa frequência inaudível que seria capaz de provocar o
descontrole intestinal.
Garret conta que quando ficou exposto diretamente a um
dispositivo capaz de emitir sons em frequências acima de 40.000 Hz – a
percepção auditiva humana é limitada a entender sons que se localizam entre
frequências de 20 Hz e 20.000 Hz -, ele e outros pesquisadores desenvolveram
sintomas similares aos descritos pelos diplomatas americanos em Cuba, como
náusea e tontura. “Agora, usamos fones com abafadores no experimento”, disse,
adicionando que “não há muitos estudos sistemáticos para determinar se o
ultrassom pode provocar danos fisiológicos em humanos”.
As consequências da exposição às ondas inaudíveis, contudo,
tem mais a ver com o período e potência sonora do que apenas à frequência em
si. Especialista em acústica da Universidade Técnica de Dortmund, na Alemanha,
o físico Jurgen Altmann explica que “o sistema auditivo humano é mais sensível
às faixas entre 1.000Hz e 4.000 Hz”, mas os danos provocados por dispositivo
sonoros são frutos “principalmente de uma combinação de volume e duração”.
Volume
A legislação trabalhista brasileira considera que a
exposição a ruídos sem proteção deve ser limitada em oito horas por dias para
sons na faixa dos 85 decibéis (dB). Em locais com volumes de 90 dB, o
trabalhador pode permanecer na área por no máximo quatro horas. Sem as devidas
proteções, não é permitido que alguém seja exposto a mais de sete minutos de
sons a 115 dB.
“Qualquer som acima dos 120 dB é perigoso e, acima de 140
dB, até mesmo uma fração de segundo de exposição pode causar danos permanentes
à audição”, diz Altmann. “Contudo, devido às leis da acústica sobre a
propagação de ondas, é difícil criar armas que funcionem à distância”, explica
o pesquisador, que cita estudos conduzidos pelo Laboratório da Força Aérea
Americana atestando que “armas acústicas não apresentam utilidade militar”.
Quer saber qual é a sensação de (não) ouvir frequências
infrassônicas? Basta dirigir um carro em alta velocidade com as janelas
abertas, ou abrir e fechar rapidamente a porta de uma sala com as janelas
fechadas, o que produz uma rápida variação de pressão atmosférica em uma
frequência entre 0.5 e 2 Hz. As versões mais primitivas de sonares e radares
utilizados na II Guerra Mundial, assim como aparelhos da indústria médica
destinados a exames diversos, fazem uso de ondas sonoras para o mapeamento de
imagens. De limpadores de joias a repelentes eletrônicos de animais e insetos,
há uma série de máquinas ultrassônicas disponíveis no mercado.
Uso Policial
Um desses dispositivos é o Mosquito, criação de um
engenheiro espacial britânico capaz de emitir ondas sonoras ultrassônicas em
alto volume. A ideia por trás do aparelho tem como base um pressuposto
biológico: com a idade, a capacidade humana de captar as frequências mais altas
de som diminui. Por isso, o ruído estridente do Mosquito afeta quase que
exclusivamente pessoas com até 25 anos, e é usado há mais de 10 anos por
lojistas e estabelecimentos em vários países para a dispersão de jovens e
evitar conflitos e furtos.
O som em altas frequências (e altíssimos volumes) é também a
força motriz por trás do LRAD, equipamento cuja sigla em inglês significa ‘dispositivo
acústico de longo alcance’. Por longo alcance, entenda uma distância de até
5.500 metros na qual é possível escutar ruídos estridentes que chegam a 150 dB.
O canhão sônico, que possui equivalentes espelhados pelo mundo (em Israel, o
exército emprega uma versão batizada de ‘O Grito’), é utilizado por forças
militares e policiais em mais de 70 países, incluindo o Brasil, em situações de
controle de desordem pública e para afugentar piratas de embarcações ou
possíveis agentes terroristas.
Fonte: Extraído de Revista Veja Online – Publicado em 3 nov 2017 via Música Sacra e Adoração
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Ted Wilson fala sobre música e adoração
por: Pr. Ted Wilson
Pergunta: Que tipo de música
deveríamos ter em nossos cultos na igreja, e qual deveríamos ouvir fora da
igreja? (…) — Rajiv, da Índia
Resposta: Rajiv, (…) é
maravilhoso que você esteja pensando acerca do tipo de música ao qual devemos
ouvir, pois a música tem um profundo efeito sobre cada um de nós, e
particularmente sobre as crianças.
Com relação à música na igreja,
encorajo a todos que resistam aos estilos de adoração e de música que tem mais
a ver com entretenimento egocêntrico do que com a humilde adoração a Deus.
Devemos reconhecer que temos muitas culturas diferentes e diferentes estilos de
adoração em nossa igreja mundial, mas todos eles devem trazer glória a Deus, e
não aos participantes, incluindo pregadores, músicos, etc. Precisamos nos
concentrar em adorar a Deus e não a exaltar o eu. A música deve nos elevar à
sala do trono celestial. Não quero ofender ninguém, e essa é a minha opinião pessoal,
mas se a música soa como se fosse parte de um concerto de rock pesado ou um
clube noturno, é nesses lugares que ela deveria ficar.
Há alguns anos atrás, nossas
lições da Escola Sabatina se concentraram no assunto da adoração. Na lição
intitulada “Adoração, Música e Louvor”, Rosalie H. Zinke, a principal autora,
fornece alguns pontos muito úteis. Ela escreveu:
“O importante na música de
adoração é que ela nos conduza ao mais nobre e melhor, que é o Senhor. Ela deve
apelar, não aos elementos mais baixos de nosso ser, mas aos mais nobres. A
música não é moralmente neutra: ela pode nos levar a algumas das experiências
espirituais mais elevadas, ou pode ser usada pelo inimigo para nos degenerar e
degradar, para revelar desejos e paixão, desespero e ira. …”
“A música em nossos cultos de
adoração deve ter um equilíbrio entre os elementos espirituais, intelectuais e
emocionais. As letras, em harmonia com a música, devem nos elevar, enobrecer
nossos pensamentos e nos fazer desejar mais o Senhor, que tanto tem feito por
nós. O tipo de música de que precisamos para a nossa adoração é aquele que pode
nos levar ao pé da cruz e que pode nos ajudar a perceber o que nos foi dado em
Cristo.”
Para ler a lição completa, visite esta página.
A pergunta sobre o que ouvir
pessoalmente é, logicamente, uma decisão pessoal. Creio que aquilo que ouvimos
(ou assistimos) deve ser edificante e nos levar para mais perto de Deus. A
Bíblia nos dá um conselho excelente em Filipenses 4:8:
“… tudo o que é verdadeiro, tudo
o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor
existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. (ARA)”
Finalmente, encorajo você a
estudar em oração Apocalipse 4 e 5, e creio que o Espírito Santo guiará cada um
de nós às formas apropriadas de adoração e música.
Ted N. C. Wilson é presidente da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia desde 2010.
Traduzido por Levi de Paula
Tavares em agosto de 2017.
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